Os pugs ao longo da história: retratos e curiosidades históricas

Se você já conhece a origem dos pugs sabe que eles marcaram presença em diferentes países e períodos.

Seja fazendo parte da realeza, salvando a vida de seu mestre ou retratados em obras de arte, esses cãezinhos simpáticos sempre aparecem na história!

Está duvidando? Neste artigo, vamos citar alguns cães da raça pug que fizeram a diferença e ficaram marcados na história mundial. Confira!

China: os pugs reais

Pintura chinesa com pugs
“The Pug Emperor” Crédito: http://seanlewisdraws.blogspot.com

A China Imperial sempre levou os seus amigos pugs bem a sério.

Para ter ideia, apenas membros da realeza eram autorizados a ter esses cãezinhos e eles sempre ficavam ao lado do seu mestre, inclusive em ocasiões reais.

As fêmeas de pugs eram especialmente apreciadas, tendo praticamente a mesma posição das esposas do imperador.

Existe uma história que conta que o imperador Ling To (168-190 d.C.) amava tanto os seus pugs que criou uma lei que estipulava a pena de morte para qualquer pessoa que fosse pega roubando um pug.

Os seus pugs eram vigiados por soldados da guarda real, possuíam seus próprios aposentos e servos, que cuidavam de todas as suas necessidades!

Holanda: O príncipe de Orange e Pompeu

Na Holanda, um pug chamado Pompeu fez história ao salvar a vida de seu mestre.

Conta a História que em 1572, Pompeu salvou a vida Guilherme I de Nassau, também conhecido como Príncipe de Orange, alertando-o sobre a aproximação dos espanhóis.

Segundo relatos, quando o príncipe sofreu um ataque surpresa por tropas espanholas, o pug Pompeu escutou o rumor das tropas e fez muita bagunça, latindo e pulando sobre o monarca até despertá-lo e alertá-lo sobre o ataque.

O resultado? Pompeu se tornou o cão oficial da Casa de Orange e quando Guilherme subiu ao trono, todos os seus pugs compareceram à cerimônia com adornos em fita laranja. Um belo reconhecimento para seus amigos de quatro patas!

França: Josephine Bonaparte e Fortune

Pintura pug

Na França, vamos destacar um pug chamado Fortune, que era o cão de companhia da Josephine Bonaparte, a primeira esposa de Napoleão Bonaparte.

Existem muitas lendas ao redor do Fortune. Uma delas conta que na noite do casamento de Napoleão e Josephine, em 1796, ela recusou-se a dormir na cama a menos que o Fortune também pudesse dormir com eles. Napoleão não teve opção a não ser permitir que o cãozinho dormisse entre eles na cama.

Mas nem só de mordomia era a vida do pug Fortune. Conta-se que mais tarde, quando Josephine foi presa em Les Carmes, ela costumava enviar mensagens secretas para Napoleão por meio do Fortune. Ela escondia as cartas sobre a coleira do seu pug e ele as levava até seu marido. Praticamente um agente secreto!

Inglaterra: As pinturas de William Hogarth

O famoso pintor inglês William Hogarth foi um grande amante dos cães da raça pug. Ele também era um orgulhoso proprietário de pugs e sempre os incluía em suas pinturas.

O seu quadro mais famoso é um autorretrato com um de seus pugs. Olha só:

“O Pintor e seu Pug” (1745) by William Hogarth. (via Wikimedia Commons)

Mas ele não foi o único a retratar os pugs em pinturas. Francisco Goya também o fez em sua obra “A Marquesa de Pontejos” de 1796, entre muitos outros artistas!

Pintura Goya com pug
“A Marquesa de Pontejos” (1786) por Francisco de Goya (via Wikimedia Commons)

Veja algumas obras de arte em que os pugs foram retratados:

Pintura com pugs
“Portrait of Anna Orzelska with a pug.” (1728) por Antoine Pesne (via Wikimedia Commons)
“Bárbara de Braganza, reina consorte de España” (1725) por Domenico Duprà (via Wikimedia Commons)
Pintura com pug
“Children of the Marquis de Béthune Playing with a Dog” (1761) por François-Hubert Drouais (via Wikimedia Commons)

Curtiu o nosso artigo? Então aproveite e saiba mais sobre a origem dos pugs no nosso artigo sobre o assunto!

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